Entregadores de aplicativo estão convocando uma nova paralisação nesta sexta-feira (01). Chamada de “Apagão dos Apps”, pede-se também que para que os consumidores não façam pedidos em aplicativos hoje, em apoio aos trabalhadores.
Entre as reinvindicações estão o aumento das taxas mínimas, melhores condições de trabalho e fim dos bloqueios considerados injustos. A data foi escolhida por se a véspera do dia que começa a valer a taxa mínima de do iFood, que passa de R$ 5,31 para $6 e o quilômetro rodado de R$ 1 para R$ 1,50. Os entregadores afirmam que o aumento é insuficiente, além do que, foi decidido antes das altas dos combustíveis e que o piso por rota deveria ser pelo menos R$ 8.
Não há um consenso sobre como a legislação deve incidir sobre este tipo de trabalho. Fato é que em estudo da Unisinos junto de outras universidades como Oxford, o projeto Fairwork mostrou que empresas como Uber, iFood e Rappi têm notas baixíssimas em relação aos pontos referentes ao trabalho decente.
Das seis empresas pesquisadas no projeto, apenas uma comprovou que consegue pagar o valor do salário-mínimo brasileiro (R$ 1.212) e todas as empresas não respaldam os trabalhadores com infraestrutura como banheiros, alimentação e água.
Entregadores de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Juiz de Fora e Blumenau já confirmaram paralisação durante esta sexta-feira.