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mar 25, 2021

Assessor de Bolsonaro faz sinal supremacista durante sessão do Senado

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O Assessor Internacional de Jair Bolsonaro (sem partido), Filipe Martins, participou de uma sessão para ouvir o chanceler Ernesto Araújo no Senado Federal. Enquanto o chanceler debatia com parlamentares, Martins fez um gesto supremacista conhecido como “White Power”.

Depois de ter feito o gesto, senadores como Ranfolfe Rodrigues (REDE – AP), líder da oposição, pediu a retirada imediata de Filipe Martins das dependências do Senado e que fosse autuado pela Polícia Legislativa.

Após pedido de Randolfe Rodrigues, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pediu para a Secretaria Geral da Mesa e a Polícia Legislativa investigassem o gesto feito por Filipe Martin, mas não parou a sessão. Depois abriu investigação para apurar o gesto. De acordo com a Folha de S. Paulo, uma fonte do Palácio do Planalto está exigindo a demissão imediata do assessor. Rodrigues afirmou: “Isso é inaceitável! Basta o desrespeito que este governo está tendo com mais de 300 mil mortos. Não aceitamos que o capacho do presidente da república venha aqui ao Senado nos desrespeitar”.

Não é a primeira vez que há entre o governo Bolsonaro. Em uma live em maio do ano passado, o próprio presidente “tomou leite puro”. De acordo com ele, era um desafio da Associação Brasileira dos Produtos de Leite (Abraleite), porém ele não desafiou ninguém na live. Tomar leite tem um significado de fazer apologia ao nazismo, que adotam a prática como gesto de supremacia racial.

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República também soltou em uma ação uma frase muito parecida com a escrita no campo de concentração em Auschwitz que diz, em tradução livre, “O trabalho liberta”. A frase da Secom foi: “O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil”.