O depoimento de Luiz Carlos Mandetta, ex-ministro da Saúde em 2020, logo no início da pandemia, trouxe novos nomes para a investigação. Além de trazer que o presidente Jair Bolsonaro destoava da posição do Ministério da Saúde no combate à pandemia, Mandetta afirmou que o presidente tinha “assessores paralelos” e citou o nome do vereador do Rio de Janeiro e filho de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (Republicanos – RJ).
De acordo com Mandetta, Carlos Bolsonaro participava de algumas reuniões que envolviam o enfrentamento à Covid-19 e fazia nota do que estava acontecendo. Além disso, Mandetta disse que Paulo Guedes, ministro da Economia, é “um homem pequeno para está onde está” e que provavelmente foi uma das vozes que influenciou o presidente Bolsonaro para “tocar a economia” e não cumprir com isolamento social e outras medidas de prevenção.
Randolfe Rodrigues (Rede – AP) convocou Paulo Guedes para depor à comissão. Carlos Bolsonaro também é alvo de um requerimento de convocação e ontem mesmo, tentando fugir das citações de Mandetta, atacou governadores e prefeitos. Segundo Mandetta, Carlos Bolsonaro fazia parte desta “assessoria paralela”. A votação para o requerimento de Carlos Bolsonaro pode ser feita hoje.
Fonte: Carta Capital, Brasil de Fato