Estudos feitos por economistas do Insper mostrou que a diferença na distribuição de recursos diminuiu entre 2002 e 2015. Segundo a pesquisa, todas as fatias da população brasileira (dividida em cem partes iguais, chamada de centésimos da distribuição) que estão abaixo dos 29% mais ricos tiveram crescimento na renda acima da média nacional de 3%.
As fatias da população acima deste recorte tiveram um crescimento entre 2,4% e 2,9%, um pouco abaixo da média do país. O estudo trouxe o índice de Gini, métrica que vai de 0 (que refletiria hipoteticamente uma sociedade na qual os recursos são igualmente distribuídos) e 1 (também hipotético, que indicaria o extremo de desigualdade).
Contando com os cálculos de Gini, o Brasil teria ido de 0,583 em 2002 para 0,547 em 2017. De acordo com pesquisadores economistas, o resultado seria a saída de mais d 16 milhões de brasileiros da pobreza neste período.
Veja o estudo completo na Folha.