Em assembleia feita na semana passada, médicos das Unidades Básicas de Saúde de São Paulo (Atenção Primária à Saúde) fizeram uma lista de reinvindicações para a Prefeitura da cidade pedindo melhores condições de trabalho. Os trabalhadores decidiram pela greve que está prevista para começar nesta quarta-feira, dia 19, caso a Prefeitura da capital paulista não atenda aos pedidos nesta segunda-feira (17). Também foi decidido pela categoria estado de mobilização permanente por melhores condições de trabalho.
A principal reinvindicação é a reestruturação de equipes desfalcadas por conta da Covid-19 e um plano de reposição de funcionários afastados por gripe ou Covid. A lista também inclui a contratação imediata de pessoal para atendimento de síndromes gripais. Profissionais que estão trabalhando aos fins de semana sem pagamento adicional afirmaram que estão exaustos, com cobrança de metas, jornadas intermináveis de trabalho, falta de insumos no local e superlotação.
A situação se agravou nas últimas semanas com o avanço da variante ômicron e a epidemia de gripe influenza, que levaram ao afastamento de cerca de 1.600 funcionários da saúde municipal, um aumento de 111% em relação ao início de dezembro.
Fonte: CUT