No dia 04 de maio, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, trabalhadores e trabalhadoras informais (entregadores, motoristas de aplicativos, diaristas, camelôs e outras categorias) fundaram o Movimento dos Trabalhadores Sem Direitos, que visa defender e organizar os trabalhadores informais por todo o país.
Além de São Paulo, outros trabalhadores e trabalhadoras já aderiram ao movimento em diferentes estados, caso do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco. O Movimento dos Trabalhadores Sem Direitos já nasce com a perspectiva de que é o poder público quem deve legislar para a proteção do trabalhador e trabalhadora e que isso não está sendo feito.
O dirigente do movimento, Severino Alves, afirmou que irão cobrar os governos municipais, estaduais e federal para que se construa institucionalmente uma proteção contínua às categorias. Também afirma que farão cobrança também ao poder público, para que olhem tanto para novas categorias (entregadores, por exemplo) quanto antigas (diaristas e camelôs).
Severino Alves afirma que “o capital se estabelece através dos avanços tecnológicos, que são bem-vindos, mas se utilizam desses avanços para obter mais lucros” em detrimento dos direitos dos trabalhadores e reduzindo setores do mundo do trabalho. “Vamos para cima nessa perspectiva das empresas também. Faremos levantes, paralisações, breques, o que precisar”.
Fonte: Revista Fórum