De acordo com pesquisa feita pela plataforma de busca de emprego LinkedIn, com cerca de 5 mil estadunidenses, 74% das mulheres afirmaram que estavam muito ou razoavelmente estressadas por motivos ligados ao trabalho, em comparação com 61% dos entrevistados do sexo masculino. Em paralelo, a consultora Great Place to Work junto da startup de saúde Maven, mostrou que mães com empregos remunerados têm 23% mais chances de sofrer com a síndrome de burnout do que pais empregados.
Na pesquisa, cerca de 2,35 milhões de mulheres que trabalham fora nos EUA sofreram de esgotamento profissional, devido “às demandas desiguais da casa e do trabalho”. Os especialistas envolvidos na pesquisa reconhecem que a estrutura social e a misoginia são fatores que afetam diretamente o processo. Desigualdade no ambiente do trabalho são indissociavelmente ligadas aos papéis de gêneros.
A Universidade de Montreal publicou em 2018 um estudo que durou quatro anos em que acompanharam mais de dois mil trabalhadores. Concluiu-se que mulheres eram mais propensas a sofrer com a síndrome de burnout do que homens, pois, além de terem menos chances de serem promovidas, ainda lidavam com questões domésticas e cuidados com os filhos.
Fonte: BBC News