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Desde que começou a campanha eleitoral para a presidência, Jair Bolsonaro adotou o discurso anticorrupção. Quando ganhou em 2018, afirmava a plenos pulmões que a “mamata vai acabar”. Na segunda-feira, (15), o quarto filho do presidente, Renan, conhecido também como 04, teve o nome envolvido em uma investigação da Polícia Federal que tem como alvo uma empresa dele.
A empresa de comunicação e conteúdo digital, Astronautas Filmes, contratada pelo governo federal teria atuado de graça para a empresa de Renan. Isso foi apontado como violação à impessoalidade. De acordo com o 04, o serviço teria sido feito por esquema de permuta (a prestação de serviço geraria divulgação da marca). A produtora faturou 1,4 milhão em 2020 somente do governo federal.
O filho mais velho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, é acusado de um esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, quando era deputado. Pelas investigações, ele receberia uma parte do salário das pessoas que trabalhavam em seu gabinete. Foram essas investigações que prenderam Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liberdade a Queiroz nesta terça-feira (16). O processo também esbarra no chefe do Executivo.
Já Carlos Bolsonaro, vereador da Câmara Legislativa do Rio de Janeiro, também é acusado de um esquema de rachadinha com funcionários fantasmas. O Ministério Público levantou informações que ao menos 4 funcionários do gabinete de Carlos retiraram 87% do salário em dinheiro vivo, cerca de 570 mil reais.
Eduardo Bolsonaro é alvo de inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura disseminação em massa de Fake News contra autoridades e de apoiar ações que atentem contra a Democracia. As investigações estão sendo feitas pela Polícia Federal.
Nesta semana o Datafolha publicou que a rejeição de Jair Bolsonaro é a maior desde o início de seu mandato, 54% de rejeição. 43% afirma que o presidente é o maior culpado pela crise que vivemos com o Covid-19.
Fontes: Folha de S. Paulo, Carta Capital, Poder 360, Correio Brasiliense, O Tempo, UOL
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