Advogado Geral da União, André Mendonça é, também, pastor. Na última terça-feira (06), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que o advogado-geral e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública (Mendonça foi ministro após a saída de Sérgio Moro, de abril de 2020 a abril de 2021) será o indicado a cadeira do Supremo Tribunal Federal que hoje é ocupada por Marco Aurélio de Mello, que irá se aposentar.
André Mendonça é pastor presbiteriano e Bolsonaro já havia afirmado que indicaria um ministro “terrivelmente evangélico” e este foi o critério chave que fez com que Mendonça, não os critérios conhecidos de conhecimento jurídico e reputação ilibada. O presidente nomeou Kassio Nunes Marques e agora falta só mais a nomeação de André Mendonça (que será formalizada após o fim de semana).
Kassio Nunes Marques sempre esteve alinhado a Bolsonaro, desde sua nomeação. O presidente também afirmou que um dos critérios para a indicação é a “lealdade mútua”. Para André Mendonça ser aceito como ministro do STF de fato, a indicação tem que ser aprovada pelo Senado.
Fontes: Carta Capital, BBC, Folha de S. Paulo