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nov 18, 2021

Valor da cesta básica chega a aumentar 38,56% em algumas capitais, aponta DIEESE

Entre setembro e outubro a alta da cesta básica no Brasil foi a maior em 12 meses. Foram 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE e o aumento do valor ficou entre 11,90%…

Entre setembro e outubro a alta da cesta básica no Brasil foi a maior em 12 meses. Foram 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE e o aumento do valor ficou entre 11,90% (Recife) e 34,13% (Brasília). Apenas seis capitais registraram diminuição nos valores. 

De janeiro a setembro deste ano, o preço médio subiu em 16 capitais. A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 673,45), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 672,39), Florianópolis (R$ 662,85) e Rio de Janeiro (R$ 643,06). Entre as capitais do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta tem algumas diferenças em relação às demais cidades, Aracaju (R$ 454,03), João Pessoa (R$ 476,63) e Salvador (R$ 478,86) registraram os menores custos. 

Ao comparar setembro de 2020 e setembro de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. Os maiores percentuais foram observados em Brasília (38,56%), Campo Grande (28,01%), Porto Alegre (21,62%) e São Paulo (19,54%). 

De acordo com o DIEESE, com base no valor da cesta básica mais cara (São Paulo), o salário-mínimo necessário deveria ser o equivalente a R$ 5.657,66, equivalente a 5,14 vezes o piso nacional atual de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em conta uma família de quatro pessoas. 

Fonte: DIEESE