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fev 9, 2024

Relatório da OIT marca início de nova fase rumo a normas internacionais para trabalhos em plataforma

Em novo relatório feito pela Organização Internacional do Trabalho, novos índices e informações atualizadas sobre a forma como os países estão lidando com as oportunidades e desafios criados pelo crescimento…

Em novo relatório feito pela Organização Internacional do Trabalho, novos índices e informações atualizadas sobre a forma como os países estão lidando com as oportunidades e desafios criados pelo crescimento do trabalho de plataforma, são divulgados e podem trazer novos rumos.

O trabalho em plataformas já é uma realidade em todo o mundo, mas ainda não há legislações específicas para que seja possível a garantia de um trabalho digno.

Por isso, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) formulou um relatório que compila as principais informações e dados sobre o assunto. Esse material pode ser o início de um novo marco para a conquista de direitos para as pessoas que vivem dessa forma de trabalho.

Além das informações, o relatório também inclui as principais regulamentações e práticas de proteção que já existem em alguns países e também um questionário no qual os governos são convidados a fornecer sua visão sobre o conteúdo e forma de uma futura norma laboral.

Nuno Cunha, Especialista Sénior em Instituições do Mercado de Trabalho da OIT afirma:

O rápido crescimento da economia das plataformas está remodelando o panorama laboral a nível mundial. Essa modalidade está introduzindo novas formas de mobilizar e organizar o trabalho, abrindo novos mercados para as empresas e criando novos empregos e oportunidades de geração de rendimentos. Mas também existem desafios para garantir um trabalho digno para todos os trabalhadores. Como resposta, alguns Estados-Membros já adotaram regulamentos, enquanto outros têm atualmente projetos de legislação perante as suas legislaturas.

A OIT solicita aos governos que consultem as organizações de trabalhadores e trabalhadoras sobre considerações e respostas ao questionário feito no relatório e que o envio das respostas seja feio até o dia 31 de agosto deste ano.

Com informações da OIT.