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STF reconhece responsabilidade do Estado por jornalista baleado em manifestação

Vinte e um anos foi o tempo que levou para a Justiça brasileira reconhecer que o Estado é, sim, culpado pelo ferimento que tirou 85% da visão do fotógrafo Alex Silveira, baleado pela Polícia Militar de São Paulo enquanto trabalhava na cobertura de uma manifestação no longínquo ano de 2000. O entendimento foi quase unânime no Supremo Tribunal Federal (STF), para quem o Estado deve ser responsabilizado por jornalistas que são feridos durante a cobertura de manifestações públicas. O único voto contrário foi do ministro Kassio Nunes, indicado pelo governo Bolsonaro no Supremo.

A importante decisão abre precedente para o julgamento de outros diversos casos de violência policial contra jornalistas no exercício da profissão em todo o país, em especial neste momento em que o próprio presidente hostiliza a classe com frequência.

Mas o caminho que levou Silveira à vitória nos tribunais não foi fácil. Desde 2000, quando teve o olho esquerdo atingido pela bala de borracha disparada por um policial militar paulista, ele foi reiteradamente considerado culpado ferimento. Oito anos depois do fato, uma decisão de primeira instância condenou o Estado a pagar despesas médicas e mais 100 salários mínimos por danos morais. No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reviu a decisão e, em 2014, considerou que o próprio fotógrafo era culpado por permanecer no local do tumulto se colocando “em quadro no qual se pode afirmar ser dele a culpa exclusiva do lamentável episódio do qual foi vítima”.

Na contramão do entendimento da justiça paulista, o plenário do STF aprovou a tese sugerida pelo ministro Alexandre de Moraes, que diz que: “É objetiva a responsabilidade civil do Estado em relação a profissional de imprensa ferido por agentes policiais durante cobertura jornalística em manifestações em que haja tumulto ou conflito entre policiais e manifestantes.” E completa que a vítima não pode ser considerada culpada exclusiva mesmo que receba “ostensiva e clara advertência sobre acesso a áreas delimitadas em que haja grave risco a sua integridade física”.

Morte ainda no ventre

O caso de Silveira não foi o único desse mês que reacendeu o debate sobre violência policial. A desproporção dos ataques da PM em todo o país contra a população, com o argumento de reagir à ação de bandidos, deu origem a mais um lamentável caso na última semana. A modelo Kathlen Romeu foi alvejada e teve a sua vida e a do filho que esperava tiradas a esmo em plena luz do dia.

A jovem de 24 anos estava grávida de quatro meses e foi atingida durante uma ação policial em Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro. O caso dela se soma ao de outras sete mulheres grávidas mortas nos últimos cinco anos em ações semelhantes. No total, 15 grávidas foram baleadas no Rio de Janeiro neste período, 10 bebês feridos em pleno ventre materno, dos quais apenas um sobreviveu.

Doze policiais que participaram da operação que causou a morte de Kathlen foram afastados das ruas. De acordo com a versão deles, sete tiros de fuzil foram dados pela PM durante a ação. Eles teriam se deparado com quatro criminosos num local de tráfico de drogas, todos armados, que teriam fugido atirando quando viram os policiais. A troca de tiros teria então começado e o único que encontrou destino foi o que atingiu o tórax da grávida, que já chegou morta ao hospital.

Você precisa saber

CPI revela que governo Bolsonaro ignorou 81 e-mails da Pfizer

A CPI que investiga as omissões e falhas da gestão Bolsonaro frente à pandemia de Covid-19 trouxe novas revelações nos últimos dias. De acordo com o vice-presidente da Comissão, Randolfe Rodrigues, foram ignoradas 81 mensagens enviadas pela farmacêutica Pfizer na tentativa de negociar vacinas contra a doença que já tirou a vida de mais de 487 mil brasileiros.

Também na semana passada o presidente foi porta-voz de uma informação falsa, divulgada por um servidor do Tribunal de Contas da União, de que os números de mortos pelo coronavírus no país seriam 50% menores do que o noticiado. Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques foi identificado como o responsável pela publicação e já afastado do cargo. Ele é amigo dos filhos de Bolsonaro.

Ainda como desdobramento da CPI no Senado, a microbiologista Natalia Pasternak foi ouvida pelos parlamentares na última sexta-feira (11). Ela reafirmou a ineficácia do uso da cloroquina em pacientes de Covid. “No caso triste do Brasil, é uma mentira orquestrada pelo governo federal e pelo Ministério da Saúde. E essa mentira mata, porque ela leva pessoas a comportamentos irracionais que não baseados em ciência”, disse Pasternak, para quem o país está atrasado seis meses em relação ao resto do mundo que já descartou o uso da droga em pacientes da doença. “A gente testou em animais, a gente testou em humanos, a gente só não testou em emas porque as emas fugiram, mas no resto a gente testou em tudo”, acrescentou.

A cientista contestou outra recomendação do presidente quando reforçou a necessidade do uso de máscaras mesmo após infecções e o início da vacinação contra a Covid. “Quando você tem o chefe da nação fingindo que esse momento [de abandonar as medidas preventivas] chegou, isso confunde a população. Nós não precisamos de uma população confusa. Nós precisamos de uma população esclarecida”, pontuou Pasternak, que tem pós-doutorado em microbiologia pela Universidade de São Paulo (USP) e é presidente do Instituto Questão de Ciência, voltado à defesa do uso de evidência científica nas políticas públicas.

STF suspende julgamento da “revisão da vida toda” para aposentados

O STF acabou suspendendo na última sexta-feira (11) o julgamento sobre a tese da revisão da vida toda, que impacta nos pagamentos a quem se aposentou antes de 2019, quando o governo Bolsonaro aprovou a Reforma da Previdência. O ministro Alexandre de Moraes, que seria o voto de desempate, pediu vistas ao processo.

votaram a favor dos aposentados os ministros Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Foram contra as mudanças nas regras para cálculo do benefício das aposentadorias do INSS os ministros Kassio Nunes Marques, indicado por Jair Bolsonaro, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

A tese da revisão da vida toda permite aos aposentados que antes de julho de 1994 já contribuíam com a Previdência, tenham direito de incluir essas cifras no cálculo final da aposentadoria. Em vez de o cálculo ser feito pelas 80% maiores contribuições, contabilizaria 100% de tudo o que o trabalhador pagou ao INSS.

Análises

Jogadores têm o direito de não disputar a ‘Copa Covid’

Por Antônio Vicente Martins, Nasser Ahmad Allan e Eduardo Surian Matias

O Brasil estreou com vitória contra a Venezuela na Copa América, mas os jogadores brasileiros poderiam ter se recusado a entrar em campo. O artigo destaca que atletas são também trabalhadores, e que o ambiente de trabalho no mundo do futebol é de extrema subalternidade para os jogadores. Os autores refletem sobre o estranhamento que causa a hipótese de um funcionário questionar o chefe, especialmente quando o funcionário é um jogador de futebol. Continue lendo.

Reforma administrativa: entenda o que é o vínculo de experiência

Por Camilla Louise Galdino Cândido e Matheus Cunha Girelli, do escritório LBS Advogados

Mesmo quem nunca tentou sabe que passar em um concurso público não é fácil. E quem consegue ainda passa dois anos no chamado estágio probatório. Mas a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) quer trocar esse modelo para um de “trainee” público. O texto aponta como o proposto “vínculo de experiência” não funciona para o serviço público e quais os prejuízos que a ideia pode trazer. Continue lendo.

Antes de sair…

Eventos

  • Começou ontem e segue até quarta, dia 16/6, o seminário “Tirania, Tiranicídio e Desobediência Política”, promovido pela UFPE. O encontro é online e tem duas mesas diárias, às 15h e às 19h, via YouTube.
  • Sexta-feira, dia 18/6, às 10h, o webinar “Direito autoral no Brasil e no mundo: para onde estamos indo?” discute modelos de responsabilidade e uso do direito autoral, bem como os principais debates sobre o tema no Brasil.
  • Na segunda, 21/6, a série Diálogos Amazônicos debate “Desenvolvimento sustentável na Amazônia Brasileira” com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
  • Também na próxima segunda, 21/6, começa o III Simpósio Internacional em Inovação e Governança Digital, que segue até dia 23 com mais de 30 palestrantes confirmados.

Dicas culturais

  • Stand-up: de sexta (20h) a domingo (22h), dias 18 a 20/6, a comediante Angela Dippe apresenta “Protocolo Sexual Pandêmico”, fazendo pensar e rir sobre os hábitos adquiridos durante a quarentena. A apresentação e a aquisição de ingressos são online.
  • Cinema: o filme “Limite”, de Mario Peixoto, completa 90 anos em 2021, e ganhou exibição online no Vimeo, no canal Cinemateca do MAM Rio, e no Youtube, no canal do Centro Técnico Audiovisual.
  • Lives: sábado tem live de Wesley Safadão. Vejas as lives da semana.

Ursa leva filhotes para conhecer “amigo humano” nos Estados Unidos

A amizade entre os seres humanos e os animais, em especial os domesticados, é algo corriqueiro em nosso dia a dia. Mas surpreende o vídeo que o estadunidense Patrick Conley, de Asheville, na Carolina do Norte, registrou ao receber a visita pacífica de uma ursa e seus dois pequenos filhotes.

Há quatro anos, Conley e a mamãe ursa tiveram seu primeiro contato. Desde então, ela costuma dar uma passadinha pela casa do amigo humano uma vez ou outra. No entanto, o homem ficou surpreso e gravou o momento em que Simone, como ele a apelidou, levou seus dois filhinhos para conhecer a casa dele.

O trio se aproxima tranquilamente, explora a varanda da residência e depois deixa o local, para tristeza de Conley. “Os filhotes são as coisas mais fofas que já pisaram nesta floresta“, escreveu na descrição do vídeo, que já acumula mais de 2,5 milhões de visualizações.

Covid-19: Pfizer iria ressarcir Brasil em caso de atraso, país supera os 487 mil mortos pela doença

Em posse da CPI da Covid, documentos comprovam que a Pfizer informou a embaixada do Brasil nos Estados Unidos que ressarciria o Brasil em caso de atraso de vacinas. O documento data de 27 de agosto de 2020, enviado ao Ministério das Relações Internacionais.

Durante a CPI, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que um dos motivos não ter sido firmado com a farmacêutica foi a ‘falta de previsão de multa’ caso houvesse atraso. Neste encontro o dia 27 de agosto, a Pfizer ofereceu a representantes brasileiros uma reserva de 30 milhões de imunizantes e ainda alertou o governo sobre não poder reservar a quantia caso não sinalizassem a compra.

Neste fim de semana o Brasil bateu a marca de mais de 487 mil mortos por Covid-19. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer desobrigar o uso de máscara. Brasil enfrenta o pior pico de contágio desde o início da pandemia.

Fonte: Folha de S. Paulo, G1, Carta Capital

 

Governo ignorou 81 e-mails da Pfizer e auditor amigo de Bolsonaro é responsável por ‘estudo paralelo’ publicado no TCU

De acordo com o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a (não) atuação do governo federal contra a pandemia, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) revelou documentos que apontam que a Pfizer enviou 81 e-mails tentando negociar a compra de vacinas e não o já expressivo número de 53 e-mails. 90% deles não tiveram resposta do governo.

“Se faltam vacinas é por omissão do governo federal”, afirmou Randolfe Rodrigues durante a CPI de ontem (09). Além da omissão de compras de imunizantes, o governo também fraudou dados do Tribunal de Contas da União (TCU) no último domingo dia 6. O auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques foi identificado como o responsável pelo ‘estudo paralelo’ postado no site do TCU e mentia sobre dados das mortes de covis-19 no Brasil.

Silva Marques é amigos dos filhos de Bolsonaro e também do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Gustavo Montezano. Na segunda-feira (7), Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que metade das mortes divulgadas por covid-19 no Brasil, na verdade, não ocorreram e citou este ‘estudo paralelo’. O Brasil já soma mais de 470 mil mortes pela doença.

Fontes: UOL, Rede Brasil Atual

Kathlen Romeu e filho são mais duas vítimas da violência policial e da política de genocídio do povo negro

Ontem (08), a modelo Kathlen Romeu foi baleada em ação policial em Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro. Pouco tempo antes do ocorrido, ela havia postado em suas redes sociais: ‘Bom dia, neném’, se referindo ao filho que ainda gestava.

Morta aos 24 anos, Kathlen publicava em seu Instagram os receios e as felicidades na descoberta da maternidade. De acordo com a jornalista do El País Cecilia Olliveira, o bairro da tragédia é um dos poucos onde ainda há Unidade de Polícia Pacificados, as UPPs. Depois da morte de Kathlen, moradores saíram às ruas do bairro para protestar, pedir justiça pelo assassinato da modelo e pelo fim das mortes de pessoas negras e faveladas.

De acordo com dados do Instituto Fogo Cruzado, nos últimos 5 anos, 15 grávidas foram baleadas no Rio de Janeiro. Outras 7 mulheres não resistiram e vieram à óbito, além de Kathlen. Houve 10 bebês baleados quando ainda estavam no ventre de suas mães, somente um sobreviveu.

Mesmo com a ADPF 635, que restringe ações policiais em favelas durante a pandemia, estabelecida principalmente após a morte do menino João Pedro, o número de tiroteios com vítimas se mantém estável, mesmo com 30% a menos de pessoas baleadas.

Há um ano, nos Estados Unidos e em todo o mundo, a população ia às ruas pedindo justiça por George Floyd e afirmando que ‘Black Lives Matter’ (Vidas Negras Importam). A população negra é a que mais morre no Brasil, seja de Covid, de bala ou de fome. ‘Black Lives’ continuam importando. Justiça por Kathlen Romeu.

Fonte: El País, G1, Folha de S. Paulo

Foto: Divulgação/Instagram

Jogadores têm o direito de não disputar a ‘Copa Covid’

O futebol brasileiro sempre esteve poluído por uma classe dirigente conservadora, reacionária, envolvida em denúncias de negócios obscuros, autoritarismos, assédios, troca de favores. Dirigentes afastados, presos, respondendo processos por assédio moral ou sexual, por desvio de dinheiro, por sonegação fiscal. O exame da lista dos ex-presidentes da CBF – Confederação Brasileira de Futebol – é a demonstração deste comportamento endêmico que trata o futebol como um grande balcão de negócios, negócios deles, é claro, em que o tráfico de influências é moeda corrente.

É, eu sei que isto não é privilégio do futebol brasileiro. Pelo mundo todo, este comportamento que mistura autoritarismo, tráfico de poder, dinheiro e ausência de uma fiscalização eficaz, determina afastamentos de dirigentes em nível nacional e mundial.

Ou seja, não somos uma ilha de corrupção no mar da ética. Esta é uma verdade que não se pode omitir.

Outro elemento de reflexão é que o futebol é um ambiente de muita subalternidade. Os protagonistas do esporte, normalmente, são extremamente subordinados a uma situação de dependência dos clubes e federações, são normalmente pessoas muito vulneráveis do ponto de vista social e que desde cedo, nas categorias de base dos clubes, aprendem que a subalternidade é um elemento de sobrevivência. O jogador de futebol não se vê como o protagonista do grande espetáculo, explorado por uma máquina que faz dinheiro que é recheada de engrenagens com caminhos obscuros que ele não conhece, não sabe como enfrentar. Por isto, o caminho da subalternidade é o caminho da resiliência em um ambiente extremamente agressivo. Dificilmente se vê tanta submissão em um ambiente de trabalho.

Se um servente da construção civil entende que a ordem dada pelo jovem engenheiro não é adequada para a construção de uma parede, não tenham dúvida de que o servente da construção civil vai debater sobre a ordem dada. Se uma caixa de um banco entende que a organização dos critérios de atendimento determinado pelo gerente está prejudicando o seu trabalho e de seus colegas no Banco, não tenham dúvida de que ela vai discutir a ordem dada. Isto é comum em qualquer ambiente de trabalho. Faz parte de qualquer ambiente de trabalho. Chama-se de alteridade. No futebol esta não é uma prática comum, eu diria até que é uma prática muito rara, especialmente no futebol brasileiro. Os protagonistas do negócio futebol se comportam no mais das vezes como trabalhadores sem opinião, atentos ao que está acontecendo em sua volta, mas sempre procurando não externar sua opinião, não argumentar com um treinador ou com um dirigente.

Eles sabem que no ambiente do futebol, ter uma opinião sobre o jogo que seja contrária ao entendimento do treinador ou uma opinião sobre a vida política ou social do país fere a regra da subalternidade. E eles sabem que violar a regra da subordinação a qualquer preço pode trazer muitos incômodos.

Tá bem. Tá tudo muito bem. Mas, o que nós temos com isto? Por que estamos falando sobre futebol, subalternidade, posicionamento sobre a vida? Porque na semana passada, os jogadores da seleção brasileira de futebol e toda a comissão técnica da seleção quebraram a regra da subalternidade. Em alto e bom som, os jogadores brasileiros e a comissão técnica afirmaram que não querem jogar a Copa América e não querem que a Copa América seja jogada no Brasil. Só isto já criou um grande debate nacional. Como assim, eles não querem jogar a Copa América no Brasil? Como assim eles estão se insubordinando?

Como assim estes trabalhadores querem se posicionar? A gravidade da situação do COVID e a ausência de qualquer importância em uma competição sem qualquer relação afetiva com o torcedor deixaram o caminho para que os protagonistas do negócio futebol se posicionassem. Eles não querem jogar a Copa América. Eles não querem que a Copa América seja jogada no Brasil. É a opinião deles. Eles têm direito de ter esta opinião. Eles não querem jogar a Copa Covid. Eles sabem que temos 500 mil torcedores mortos durante a pandemia. Eles não querem sujar seus pés neste campo de sangue.  Eles querem respeitar os nossos mortos. Esperamos que eles caminhem em direção à história, esperamos que eles estejam construindo um marco de resistência. Esperamos que eles estejam sendo o servente de pedreiro ou a caixa de banco.

 

ANTÔNIO VICENTE MARTINS, advogado, gremista, sócio do escritório Antônio Vicente Martins Advogados Associados, integrante da Rede Lado;

NASSER AHMAD ALLAN, advogado, atleticano-pr, sócio do escritório Gonçalves, Auache, Salvador, Allan & Mendonça, integrante da Rede Lado;

EDUARDO SURIAN MATIAS, advogado, pontepretano, sócio do escritório Loguercio Beiro e Surian Sociedade de Advogados, integrante da Rede Lado;

Texto divulgada na Carta Capital – dia 07 de junho de 2021