Selo Recomendado – Cultura | Rede Lado
Novas formas de amar – Regina Navarro Lins

Novas formas de amar – Regina Navarro Lins

Todo mundo quer amar alguém – ou alguéns. Ama-se o amor, canta-se o amor, vive-se em busca do amor. Mas amar exige muito aprendizado e este é o maior desafio dos casais. Nos tempos atuais, os desafios são ainda maiores porque surgiram novas formas de amar – e é sobre isso que a psicanalista Regina Navarro Lins discorre neste livro. Depois da revolução sexual, do divórcio, da pílula, do movimento LGBTI e de tantas outras mudanças de costume, amar virou um verbo plural. A ideia de que todo mundo tem uma alma gêmea, que um dia irá encontrar a pessoa certa era a base do amor romântico. Mas este tipo de amor vem sendo substituído pelo desejo. E o desejo é capaz de produzir um sem-número de formas de amar e de fazer sexo.

Com o fim da exclusividade, ama-se a dois, a três; ama-se aos 20, aos 60 e aos 80 anos; ama-se pessoas de outro sexo ou do mesmo sexo. A monogamia, o sentimento de posse deu lugar à liberdade para experimentar o novo. Mesmo em sociedades mais conservadoras, o “padrão de comportamento aceito” vem cedendo espaço para o diferente. Surgiram o poliamor, as relações livres, o transexual.

Na era da internet, busca-se o amor através do celular. As festas, os bares, mesmo os encontros armados por amigos perderam espaço para os aplicativos. O Tinder, o Happn, o Wechat e muitos outros ajudam as pessoas a se encontrarem baseados nos seus interesses, perfil etc.

Mas será que está ficando cada vez mais fácil amar? Com a experiência de quem atende em consultório há cerca de 45 anos, Regina tem muito sobre o que falar. Consultora do programa Amor & Sexo, da TV Globo, colunista do programa Em Pauta, da Globo News, e com um blog no UOL, ela discute nesse livro todas essas novas formas de amar. Relata inúmeros casos reais, faz reflexões importantes e até apresenta o que há de mais novo nessa procura pelo prazer – como, por exemplo, a massagem tântrica.

Editora Planeta

Greve – Catarina Sobral

Greve – Catarina Sobral

GREVE é o livro de estreia da ilustradora Catarina Sobral e também o primeiro título de uma autora portuguesa na colecção Orfeu Mini.

Um dia, os pontos decretaram greve. Os pontos? Quais pontos? TODOS os pontos! Primeiro, foi a escrita foi a colapsar… Nas escolas, nos museus, nas fábricas, nos hospitais, ninguém se entendia. O ponto de fuga desapareceu. E o ponto verde. E o ponto de encontro. Tudo e todos chegavam atrasados. E era impossível fazer o ponto da situação. Até que…

PRÉMIO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO 2012 Menção Especial

Editoria Orfeu Negro

E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas – Emicida

E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas – Emicida

O medo às vezes nos paralisa, e para superá-lo é preciso coragem e determinação — mas pode gerar boas surpresas. É o que Emicida conta, por meio de versos, em seu segundo livro infantil.

Uma menina tem medo da Escuridão. Quando chega a noite, vem a preocupação e a ansiedade: afinal, o que o escuro pode esconder? O que ela nem imagina é que, do outro lado, a Escuridão também é uma menina — cujo maior medo é a claridade, e todo tipo de coisa que se revela quando nasce o sol.
Em seu segundo livro, Emicida faz uso da narrativa poética e ritmada que encantou os leitores em Amoras, dessa vez para explorar um tema que nos acompanha durante toda a vida: o medo do desconhecido. Ao longo dessas páginas, ilustradas por Aldo Fabrini, as duas meninas vão descobrir que enfrentar os próprios medos pode — quem diria? –, nos transformar por dentro e por fora.

“O Emicida tem uma gostosa mania:
Falar (e escrever) tudo rimado.
Mostra que o medo não tem vilania,
É somente um homem preocupado.

Este livro também trata de coragem.
Tem um texto tão bonito que assim diz:
Estou trazendo a você boa mensagem:
Nunca tenha medo de ser feliz.”

— Mauricio de Sousa

Livro indicado para leitores a partir de 4 anos.

Editora Companhia das Letras

Amoras – Emicida

Amoras – Emicida

Em seu primeiro livro infantil, Emicida conta uma história cheia de simplicidade e poesia, que mostra a importância de nos reconhecermos nos pequenos detalhes do mundo.

Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura das frutinhas sabor acalanto/ Fez a criança sozinha alcançar a conclusão/ Papai que bom, porque eu sou pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos artistas brasileiros mais influentes da atualidade cria seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulharmos de quem somos — desde criança e para sempre.

“Um livro que rega as crianças com o olhar cristalino de quem sonha plantar primaveras para colher o fruto doce da humanidade.” — Sérgio Vaz

Editora Companhia das Letras

Nudez – Wilson Ramos Filho

Nudez – Wilson Ramos Filho

“Exquisito! O autor se autodenomina um sujeito esquisito. E ele tem razão. Wilson Ramos Filho, o Xixo, é um autor exquisito. Em espanhol, a palavra tem o significado de delicioso. São assim os escritos ácidos do esquisito cronista que escreve deliciosas verdades. A esquisitice é uma delícia de se ler. Tenho certeza de que vocês vão gostar. Eu devorei o meu livro!”, diz Antonio Vicente Martins, advogado sócio do escritório AVM Advogados e associado da Rede Lado. 

A obra “Nudez: o Brasil sem roupa e sem máscaras”, de autoria do presidente do iDeclatra (Instituto Defesa da Classe Trabalhadora), o advogado Wilson Ramos Filho (Xixo), reúne 33 crônicas, escritas no período de pandemia de 2020 a 2022, que abordam temas como a exploração do trabalhador, o modo de produção capitalista, a necropolítica, a ideologia fascista e a queda do bolsonarismo nas eleições presidenciais de 2022. 

Em entrevista à Rede Lado, Xixo fala sobre o processo de escrita das crônicas:  

“Todos os dias eu faço algum tipo de post, aquilo que chamam de ‘textão’ e sempre com alguma reflexão. No fim do ano passado, o jornalista (Gibran Mendes) do instituto que eu presido (iDeclatra) propôs selecionar uma crônica por mês e compilar em um livro. Na verdade, se eu tivesse que selecionar, não selecionaria essas, necessariamente. Porém, como eu aceitei a proposta, também tive que aceitar a seleção”, relata rindo.  

Em muitas, talvez a maioria das crônicas, Xixo faz reflexões sobre o governo Bolsonaro e a má gestão da pandemia durante os anos. A obra é encerrada com um desfecho histórico: a vitória de Lula nas eleições presidenciais de 2022.  

O autor disse, em exclusiva para a Rede Lado, que outro livro já está sendo pensado e provavelmente será publicado no segundo semestre deste ano, agora, com enfoque para a “maneira bolsonara de existir em sociedade”.  

Xixo também tem textos ácidos sobre a forma que a ‘esquerda namastê’ lida com os chamados fascistas. Na crônica ‘Carinhosos’, o autor coloca ironicamente como essa dita esquerda ‘deboista’ não quer confronto:  

“Nós vivemos em uma sociedade dividida em classes sociais e elas são antagônicas. Não é possível ter conciliação enquanto houver uma classe que explora e outra que é explorada. Quem quer o ‘não conflito’, não quer transformação. Para transformar a sociedade, precisa-se exatamente potencializar a revolta, para que os explorados lutem contra a exploração. É necessário organizar essa revolta e dar sentido a ela, isso é exatamente o oposto do ‘deixa para lá’, da anistia. Não podemos esquecer o passado.”

O livro “Nudez: o Brasil sem roupa e sem máscaras” é o nosso primeiro exemplar a entrar oficialmente no Selo Lado no site. Para adquirir um exemplar, clique no link: https://lojavirtual.giostrieditora.com.br/nudez-o-brasil-sem-roupa-e-sem-mascara